Nos três primeiros meses deste ano, o Espírito Santo registrou cinco mortes por dengue, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Ao todo, são 20 mil casos notificados da doença. O número representa 69,26% da quantidade de casos registrados no mesmo período em 2019 (14.968).
Embora atualmente haja preocupação com o número de casos de novo coronavírus (Covid-19), outras doenças já conhecidas também geram alerta na área da saúde.
O pedreiro José Martins, morador do Centro de Vitória, está entre os doentes. “Eu não estou aguentando, minhas pernas ainda estão doloridas”, disse.
Além disso, a Sesa também chama atenção a chikungunya. Foram notificados, até o momento, 6.406 casos da doença no Estado. São 6.039 notificações a mais do que as registradas no mesmo período do ano passado (367).
“Senti dores, muita dor nas juntas, febre. É uma dor insuportável, que você não consegue pisar, dificuldade para segurar um copo, para lavar um prato”, descreveu a autônoma Cristina Mestri, que foi diagnosticada com chikungunya.
Em Vitória, a prefeitura afirmou que mantém os trabalhos de prevenção e combate ao mosquito, mas, durante a quarentena, os agentes de endemias não podem entrar nas casas.
Por isso, é muito importante que os moradores cuidem da casa e do quintal, e evitem deixar água parada.
Para evitar a proliferação do mosquito, basta adotar algumas medidas simples. Veja:
Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
Tirar água dos pratos de plantas;
Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;
Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.