Ícone do site Olha Aí

Pistoleiros Matam Família inteira na Divisa do ES com a Bahia

Compartilhe

A chacina aconteceu na noite desta terça­-feira, (16), na altura do KM 956 da BR­101, perímetro urbano do distrito de Mucuri, sendo que todos os ocupantes de um veículo Fiat Siena, de cor vermelha, placa OZV­3191, Alcobaça (BA), foram mortos com vários disparos de arma de fogo.

As vítimas foram Jalperaz do Espírito Santo Rocha, o “Soca” ou “Coroa”, considerado o líder do tráfico de drogas em Prado, Alcobaça, Caravelas e também com ligações criminosas em Teixeira de Freitas e no Espírito Santo. “Soca” era interno do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF) e havia deixado a prisão horas antes, depois de ser beneficiado com o regime semiaberto.

Também foram mortos a esposa de “Soca”, Dilma Maria dos Santos Oliveira Rocha, de 40 anos de idade, seus filhos Jalperaz do Espírito Santo Rocha Junior e Gabriela Oliveira Rocha. O veículo era conduzido por Alan Cláudio de Sousa Felipe, genro do traficante, que também morreu na ação criminosa.

A execução da família aconteceu a poucos metros da divisa entre os estados da Bahia e Espírito Santo, justamente quando o motorista Alan Cláudio teve que diminuir a velocidade do Fiat Siena, pois no local existe um radar eletrônico. Foram efetuados tantos tiros, que até o equipamento terminou atingido.

No veículos e nos corpos foram observadas dezenas de perfurações, ação característica de armamento que produz rajada. Após as execuções os pistoleiros teriam fugido em direção ao território capixaba.

Na cena da chacina foram encontrados estojos de munição dos calibre 9 milímetros e ponto 45.

Segundo a polícia a chacina pode ter sido vingança de traficantes rivais da Bahia ou Espírito Santo, apesar de nenhuma outra hipótese ter sido ainda descarta. Entre outros crimes, Jalperaz do Espírito Santo Rocha, o “Soca” ou “Coroa”, era apontado como autor de uma chacina ocorrida em 2012 na cidade do Prado, com quatro mortos e quatro feridos.

Qualquer informação ou denuncia ligue para 181 ou 190 a pessoa não  precisa se identificar.

Fonte: Folhaacademica

 

Sair da versão mobile