Ícone do site Olha Aí

Richarlison doou camisa autografada para ajudar a pagar cirurgia de homem com Parkinson

Compartilhe

Mensagens de Richarlison oferecendo camisa para ajudar a pagar cirurgia de homem com Parkinson — Foto: Reprodução/Instagram

Autor dos dois primeiros gols do Brasil na Copa do Catar, Richarlison deu o que falar na internet, após o jogo contra a Sérvia, nesta quinta (24). Um dos assuntos foi a ajuda que ele deu para pagar uma cirurgia de um homem com doença de Parkinson, em 2017, no Recife.

Na época, o atacante ofereceu, espontaneamente, uma camisa autografada para ser sorteada e ajudar a levantar o valor para o procedimento. Procurada pelo g1, a assessoria do jogador confirmou que ele fez a doação do material esportivo.

O homem operado foi o consultor financeiro Edgar Ferreira de Souza, pai da nutricionista e estudante de medicina Laryssa Nogueira. No Twitter, ela publicou a história, elogiando o atacante.

“Para quem está conhecendo Richarlison agora, esse aqui é Richarlisson: se ofereceu a me ajudar na campanha que fiz para conseguir uma cirurgia para o meu pai”, disse a jovem, na postagem.

Na época, Laryssa precisava de R$ 400 mil para que o pai dela fosse submetido a uma cirurgia para a implantação de um dispositivo para fazer estimulação cerebral profunda (do inglês, deep brain stimulation, ou DBS).

O procedimento não era custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e dependia da importação de equipamentos para ser realizado.

“Foi aí que eu tive a ideia de fazer a campanha. Comecei rifando um celular que ganhei de um amigo e uma viagem. Uma amiga, dona de uma agência, me ofereceu. Era para eu pagar quando pudesse. Fui atrás de artistas, ia a shows, me juntava com amigos para comentar em massa nas postagens para que eles vissem”, afirmou a nutricionista.

O pai de Laryssa tem 57 anos, mas foi diagnosticado aos 36. Quando foi feita a indicação da cirurgia, ele tinha 52 anos, e a doença já tinha evoluído bastante. Ele estava debilitado e tomava mais de 20 comprimidos por dia para conter o avanço. A única solução era a cirurgia.

No caso de Richarlison, foi o próprio atacante que, ao tomar conhecimento da campanha, entrou em contato com ela e se ofereceu para enviar a camisa para sorteio. Na época, ele jogava no Watford, um clube inglês.

“Eu nunca nem cheguei a pedir ajuda a ele, foi ele que veio. Muitos jogadores de futebol e de vôlei me ajudaram. Eu vi que jogador é um povo muito bom, do bem. Mas Richarlison é diferenciado. Ele que mandou a mensagem, e eu pensei: meu Deus, onde é que a gente está chegando? Recebi algumas doações anônimas em dinheiro também, coisa de R$ 10 mil. Eu brinco que tenho certeza de que ele devia estar por ali também”, afirmou a nutricionista.

Sair da versão mobile