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Shell Avalia Construir Usina Térmica no Espírito Santo

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A multinacional petrolífera Shell avalia a possibilidade de construir uma usina térmica para gerar energia a partir de gás natural no Espírito Santo. Em fevereiro, a empresa anunciou o investimento de US$ 700 milhões – mais de R$ 2,5 bilhões – para a construção de uma termelétrica em Macaé (RJ), que deve ficar pronta em 2023. 

Num primeiro momento, o presidente da Shell Brasil, André Araujo, negou a intenção. Mas depois, com um sorriso, disse avaliar a alternativa. “Estamos olhando muitas propostas de participação desse leilão de energia que vai acontecer em outubro. A gente tem bastante interesse na parte de comercialização de energia elétrica e, ao mesmo tempo, precisamos encontrar formas para escoar o gás que a gente vai produzir. Então, é um processo natural olhar essa área”, comentou André Araujo nesta terça-feira (06) durante a 12a Feira de Metalmecânica + Inovação Industrial e ExpoConstruções 2019 – Mec Show

Outra possibilidade, ainda de acordo com Araujo, é o envio do gás produzido pela empresa no Estado, em Parque das Conchas, porção capixaba da Bacia de Campos, para outras unidades de tratamento de gás. “É uma alternativa. Essa resolução (abertura do mercado de gás) permite que a gente olhe alternativas. O governo fez uma proposta de em 60 dias ter mais detalhes de como vão funcionar alguns pontos identificados e criou um grupo multidisciplinar de vários ministérios para endereçar pontos pendentes. Então, a gente tem participado, contribuído com posições e o Estado tem vantagem por ter capacidade ociosa no processamento e transporte de gás. Isso coloca o Estado numa posição favorável“, acrescentou o presidente da Shell Brasil. 

Outro ponto destacado por Araujo é que a empresa voltou a perfurar no Estado. “Depois de quase três anos voltamos a perfurar. Perfuramos duas vezes e, na semana passada, começamos a produzis nesses campos que ficam no Parque das Conchas. A gente continua investindo e devemos voltar a perfurar até o fim do ano“, disse. 

Por fim, André Araujo destacou a importância do Estado para a empresa. “Há 10 anos começamos nossa exploração no Estado. Ele tem uma importância crítica porque, através do Espírito Santo, conseguimos credenciar a Shell como uma operadora capaz. Conseguimos criar, aqui, uma história de inovação que hoje usamos em outros lugares do mundo”, concluiu o presidente da Shell Brasil. 

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